Mais de 38 mil pessoas privadas de liberdade participam do Enem deste ano
Mais de 38 mil presidiários e adolescentes internados participam do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Aplicadas ontem (9) e hoje (10), as provas incluem os candidatos que, por algum motivo, tiveram testes cancelados, como foi o caso dos que fizeram o exame na Escola das Dunas, distrito de Pitangui, na cidade de Extremoz, região metropolitana de Natal, e Escola Estadual Eldah Bitton, em Manaus. Nas duas unidades, houve falta de energia elétrica.
No caso dos detentos, os 38,1 mil participantes do Enem deste ano representam, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mostram crescimento de 25,65% em relação à edição anterior, que registrou 30,3 mil inscritos.
As inscrições para pessoas privadas de liberdade foram feitas pela internet pelos responsáveis pedagógicos de cada instituição. Eles também são encarregados do o aos resultados, da divulgação das informações do exame aos inscritos e do encaminhamento deles ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e a programas voltados para a educação superior.
Este ano, mais de 6,2 milhões de candidatos fizeram as provas do Enem nos dias 8 e 9 de novembro. A nota do exame pode ser usada para participar de programas como o Sisu, que disponibiliza vagas para ensino superior público, Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas em instituições privadas, e o Sistema de Seleção Unificada do Ensino Técnico e Profissional (Sisutec), que abre vagas gratuitas para cursos técnicos.
O exame também é pré-requisito para firmar contratos pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e obter bolsas de intercâmbio pelo Programa Ciência sem Fronteiras, além da certificação do ensino médio.





