
O prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos, foi um dos alvos da Polícia Federal nesta sexta-feira (30). Esta é a nona fase da operação Sisamnes, que investiga vazamentos e venda de sentenças em tribunais estaduais e no Superior Tribunal de Justiça.
Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão na capital do Tocantins, determinados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Cristiano Zanin. Ele também proibiu o prefeito Eduardo Campos e o advogado Michelangelo Corsetti, outro alvo da operação, de manterem contato e de saírem do país.
Segundo a PF, os acusados “teriam tido o antecipado a detalhes de operações policiais, comprometendo a eficácia das medidas judiciais que seriam implementadas”.
Nas redes sociais, o prefeito Eduardo Siqueira Campos confirmou que os policiais federais foram à casa dele.
Em nota, a defesa do advogado Michelangelo Corsetti disse que ainda não obteve o aos autos, mas que seu cliente nunca ou ilegalmente informações processuais sigilosas nem reou qualquer dado a terceiros. Afirmou que a acusação da Polícia Federal é ataque às prerrogativas do advogado, e que as informações concedidas a Corsetti foram autorizadas judicialmente e compartilhadas apenas com o cliente. Acrescentou que ele está à disposição da Justiça para esclarecimentos.
A operação desta sexta-feira ainda apura privilégios ilegais a um dos investigados que foi preso pela Operação Sisamnes anteriormente.
Em março, em outra fase da operação no Tocantins, a Polícia Federal prendeu um homem, que atuava como consultor no Ministério Público do estado, e que teria tido o e vazado informações sigilosas de investigações.





