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Pagamento feito em dinheiro a ganenses é questão cultural, diz assessoria

Aline Leal* - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 26/06/2014 - 20:33
Brasília

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Depois da polêmica chegada de US$ 3 milhões (aproximadamente R$ 6,7 milhões) com uma comitiva do governo de Gana para pagamento dos jogadores da seleção ganense, a assessoria de imprensa do time disse que é cultural receber o salário em dinheiro no país. Segundo a assessoria, em Gana nem todos têm conta em banco, e o sistema bancário é diferente do brasileiro.

O dinheiro trazido ontem (25) pela comitiva é o pagamento dos jogadores da seleção pela participação na Copa do Mundo, o que acontece em todas as copas. Segundo um assessor da equipe, era para o valor ter sido entregue ainda em Gana, mas houve atraso.

A demora em receber o dinheiro dificultou a concentração da equipe, que já cogitava uma greve durante o Mundial. A federação ganense divulgou hoje (26) no seu site que dois jogadores, Muntari e Kevin-Prince Boateng, foram expulsos do time por questões disciplinares.

O pagamento chegou ontem ao Aeroporto Internacional de Brasília – Presidente Juscelino Kubitschek, e forte aparato da Polícia Militar do Distrito Federal fez a escolta do transporte de valores até o hotel em que a seleção de Gana estava hospedada.

Segundo o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o dinheiro foi declarado à Receita Federal, e tudo está dentro da legalidade.

A seleção ganense foi eliminada do Mundial hoje, depois de perder de 2 a 1 para a seleção portuguesa, que também foi eliminada da competição.

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*Com colaboração do Radiojornalismo da EBC e informações da Agência Lusa