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PF pede prorrogação de prazo de 2º inquérito sobre facada em Bolsonaro

Luciano Nascimento – Repórter da Agência Brasil
Publicado em 20/10/2018 - 19:22
Brasília

A Polícia Federal (PF) pediu a prorrogação do prazo para concluir o segundo inquérito que investiga o ataque ao candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL). Os policiais querem investigar a “participação de terceiros ou grupos criminosos” no atentado ao político, diz documento, enviado à Justiça na quinta-feira (18).

No início de setembro, durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG), Bolsonaro levou uma facada na barriga. O autor do ataque, Adélio Bispo de Oliveira foi preso e confessou o crime. O candidato foi submetido a duas cirurgias e ainda se recupera do ataque.

O candidato Jair Bolsonaro (PSL) foi esfaqueado em um ato de campanha. PF confirmou que o suspeito de ter esfaqueado o Jair Bolsonaro, Adélio Bispo de Oliveira, foi detido e conduzido para a Delegacia da Polícia Federal em Juiz de Fora.
Bolsonaro (PSL) foi esfaqueado em um ato de campanha em Juiz de Fora - Reprodução redes sociais

No pedido de prorrogação, a polícia diz que ainda precisa “deslindar as notícias nos autos quanto ao envolvimento de facções criminosas, a exemplo do Primeiro Comando da Capital – PCC, por detrás da ocorrência delituosa”, diz o pedido encaminhado à Justiça de Minas Gerais.

A polícia diz ainda que precisa encerrar as diligências relacionadas às circunstâncias da estada de Adélio Bispo de Oliveira, na Câmara dos Deputados, mediante perícia técnica no sistema de controle de o da Casa.

Os policiais também investigam a acusação de que os advogados de Adélio teriam praticado o crime de integrar facção criminosa.

Após ser preso, Adélio confessou a autoria do crime nas três ocasiões em que foi ouvido pela PF. No 1º inquérito, a PF concluiu que Oliveira agiu sozinho.