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Voa Brasil registra 40 mil reservas nos últimos 10 meses

Programa oferece agens aéreas de até R$ 200 a aposentados
Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 20/05/2025 - 10:03
Brasília
Brasília-DF- 23/02/2025 - Um avião da Gol que partiu do Aeroporto de Brasília com destino ao Aeroporto de Congonhas, em São Paulo (SP), colidiu com um pássaro e precisou voltar ao Aeroporto Juscelino Kubitschek . Foto: Divulgação | Gol
© Divulgação/Gol/Divulgação

O programa Voa Brasil atingiu a marca de 40 mil reservas feitas por beneficiários. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (20) pelo Ministério de Portos e Aeroportos. A iniciativa oferece agens aéreas de até R$ 200 a aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que nunca utilizaram o transporte aéreo ou que estão sem utilizá-lo há pelo menos 12 meses.

“Considerando que o Voa Brasil utiliza assentos ociosos oferecidos pelas companhias aéreas, o número seria suficiente para lotar 300 aeronaves de aposentados desde o início do programa, criado no final de julho do ano ado”, informou a pasta em nota, ao ressaltar a importância do programa para a política de inserção de novos ageiros no modal aéreo.


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Principais destinos

Os principais destinos dos aposentados ao longo dos últimos quase 10 meses estão concentrados nas regiões Sudeste (42,5%) e Nordeste (40%). A cidade de São Paulo lidera a relação, seguida pelo Rio de Janeiro, Recife, Fortaleza, Brasília, Salvador, João Pessoa, Maceió, Belo Horizonte e Natal. Ao todo, o programa movimentou aeroportos de 84 cidades.

Entenda

As agens do Voa Brasil são comercializadas exclusivamente pelo site do programa, sem necessidade de cadastro ou pagamento de taxas. A única restrição é que o aposentado não tenha utilizado o transporte aéreo ao longo dos últimos 12 meses. Ao escolher data e destino, ele é direcionado para o site da companhia aérea, que conclui o processo de compra.

“A maior movimentação de ageiros, especialmente em rotas com ociosidade, pode gerar um impacto positivo na economia local, como aumento do consumo e a geração de empregos em hotéis, restaurantes e outros serviços”, avaliou o ministério no comunicado.