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Internazionale

EUA revogará permissão temporária de permanência de 532 mil imigrantes

Governo americano também negocia cessar-fogo de 60 dias em Gaza
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Rafael Gasparotto - Editor da Rádio Nacional
30/05/2025 - 21:17
Brasília
U.S. President Donald Trump signs an executive order in the Oval Office of the White House in Washington, U.S., February 10, 2025. Reuters/Kevin Lamarque/Proibida reprodução
© REUTERS/Kevin Lamarque/Proibida reprodução

Estados Unidos

A Suprema Corte americana permitiu, nesta sexta-feira (30), que o governo Trump revogasse o status legal temporário de 532 mil imigrantes venezuelanos, cubanos, haitianos e nicaraguenses que vivem nos Estados Unidos. A decisão reforça a iniciativa do presidente republicano de intensificar deportações. Segundo a lei americana, a liberdade condicional de imigração é uma forma de permissão temporária para residir no país por "motivos humanitários urgentes ou benefício público significativo". A medida permite que os beneficiários vivam e trabalhem nos Estados Unidos, desde que em por verificações de segurança e tenham um patrocinador financeiro americano. A decisão judicial soma-se à orientação do governo Trump, divulgada na quinta-feira (29), para que o serviço de imigração prenda 3 mil imigrantes irregulares por dia. O número anual de detenções seria superior a um milhão de imigrantes presos.

Gaza

O plano dos EUA para Gaza propõe um cessar-fogo de 60 dias e a libertação de 28 reféns israelenses – vivos e mortos – na primeira semana, em troca da libertação de 1.236 prisioneiros palestinos e dos restos mortais de 180 palestinos. Segundo a agência de notícias Reuters, o plano tem a garantia do presidente dos EUA, Donald Trump, e dos mediadores Egito e Catar. O documento inclui o envio de ajuda humanitária a Gaza assim que o Hamas o acordo de cessar-fogo. A ajuda será entregue pelas Nações Unidas, pelo Crescente Vermelho e por outros canais aprovados pelas partes negociantes. A Casa Branca informou, na quinta-feira (29), que Israel concordou com a proposta de cessar-fogo dos EUA. O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, não quis comentar. Lideranças do Hamas afirmaram que estavam fazendo uma "revisão completa e responsável da nova proposta".

*Com informações da Agência Reuters