logo Agência Brasil
Meio Ambiente

Candidato liberal vence primeiro turno de eleições na Polônia

Rafal Trzaskowski derrotou o ultraconservador Karol Nawrocki
Lusa*
Publicado em 19/05/2025 - 07:52
Cracóvia
Rafal Trzaskowski, mayor of Warsaw and Civic Platform candidate for president of Poland, attends an election night during the first round of the presidential election in Sandomierz, Poland, on May 18, 2025. Rafal Trzaskowski receives 30.8% according to exit polls. His main opponent, Karol Nawrocki, ed by the right-wing Law and Justice party, receives 29.1%. (Photo by Klaudia Radecka/NurPhoto)NO USE
© Reuters/Klaudia Radecka/NurPhoto/Proibida reprodução
Lusa

O candidato liberal e atual presidente da Câmara de Varsóvia, Rafal Trzaskowski, derrotou o ultraconservador Karol Nawrocki nas eleições da Polônia, que terão segundo turno, confirmou nesta segunda-feira (19) a Comissão Eleitoral, com 100% dos votos apurados.

O candidato liberal, apoiado pelo primeiro-ministro Donald Tusk, obteve 31,36% dos votos, enquanto o candidato nacionalista, Karol Nawrocki, apoiado pela oposição ultraconservadora, obteve 29,54% dos votos.

Os dados confirmam também elevada taxa de participação, de 69,71%, sendo que o caminho agora está aberto para a reta final, que colocará o liberal e governista Trzaskowski contra o conservador Nawrocki, apoiado pelo partido ultraconservador e nacionalista Lei e Justiça (PiS), que governou de 2015 a 2023, no segundo turno, em 1º de junho.

O vencedor vai suceder o conservador Andrzej Duda, que atingiu o limite de mandatos.

Rafal Trzaskowsk, 53 anos, é oriundo de uma família de intelectuais de Varsóvia e europeísta assumido.

Conquistou a Câmara de Varsóvia em 2018 e foi reeleito no ano ado, após ter perdido por pouco a corrida para a presidência contra o atual chefe de Estado.

Karol Nawrocki, um historiador nacionalista de 42 anos, é um irador do presidente norte-americano, Donald Trump, de quem recebeu a previsão de que iria vencer.

Durante a campanha, pediu que fossem feitos controles na fronteira com a Alemanha para impedir a entrada de migrantes, que alegou serem rejeitados por aquele país, e exigiu que Berlim pague reparações à Polônia pela Segunda Guerra Mundial.

A partir deste ano, começou a dirigir o Instituto da Memória Nacional, que investiga crimes nazistas e comunistas.

Após controvérsias sobre a invasão da Ucrânia, defendeu a ruptura das relações diplomáticas com a Rússia, “um Estado bárbaro, cruel e que devia ser isolado”.

*É proibida a reprodução deste conteúdo.