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Política

Centrais sindicais e movimentos sociais protestam no Rio contra impeachment

Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 08/12/2015 - 17:56
 - Atualizado em 08/12/2015 - 18:38
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro - Movimento unificado de centrais sindicais faz eata no Centro em defesa da democracia, contra o impeachment e por mudanças na política econômica, mais emprego e renda (Fernando Frazão/Agência Brasil)
© Fernando Frazão/Agência Brasil

Trabalhadores e sindicalistas ligados às centrais sindicais e representantes de movimentos sociais realizam manifestação no centro do Rio em protesto contra a tentativa de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. 

Rio de Janeiro - Movimento unificado de centrais sindicais faz eata no centro em defesa da democracia, contra o impeachment e por mudanças na política econômica, mais emprego e renda (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Movimento unificado de centrais sindicais faz eata no centro em defesa da democracia, contra o impeachment e por mudanças na política econômica, mais emprego e renda Fernando Frazão/Agência Brasil

 

A concentração do ato ocorreu na Avenida Presidente Vargas, que teve a pista lateral interditada ao trânsito, prosseguindo pela Avenida Rio Branco, com trajeto previsto até a Cinelândia, com uma parada nas proximidades da Petrobras.

O presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Valter Freitas, disse que o objetivo principal da manifestação era repudiar o que ele classificou como golpe contra a presidenta Dilma Rousseff.

"Queremos impedir o impeachment e o retrocesso político. Os que defendem o impeachment são os mesmos que são contra os direitos trabalhistas e a carteira assinada, são a favor da terceirização e da precarização do trabalho. Articulam um golpe contra a democracia e o Brasil", afirmou Freitas.

Para o presidente da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Zé Maria Rangel, entre as forças que apoiam o impeachment estão setores da indústria petrolífera estrangeira. Segundo ele, é preciso retomar urgentemente os investimentos da Petrobras, como forma de auxiliar a economia brasileira a voltar a crescer.

"Este ato é pela retomada dos investimentos em emprego e renda no Brasil.  Queremos a manutenção do Estado Democrático de direito. Não há fato grave contra a presidenta Dilma, só um sentimento de vingança", disse Zé Maria.

Além da CUT, que estava em maior número, participaram do ato a União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central Geral dos Trabalhadores (CTB). Diversos sindicatos se fizeram presentes, principalmente os ligados aos setores metalúrgico e petroleiro. O ato contou com apoio de quatro carros de som. A Polícia Militar acompanhou a manifestação com soldados do Batalhão de Grandes Eventos, especialmente treinados para atuar em manifestações de rua.

 

Alterada às 18h38 para acréscimo de informação