Assim começou o desfile da escola de samba mirim “Mangueira do Amanhã” na Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro. E se para a maioria das crianças pisar na avenida nos dias de folia já é um sonho, imagina para quem veio ao Brasil fugindo de países em guerra civil como Síria, Jordânia, Palestina Sudão, Angola, Congo e Líbia.
Este foi o caso dos 40 componentes da ala “Pluft, o fantasminha”, que desfilou na verde-e-rosa. A menina angolana Gabriela Garcia, de 12 anos, já está há 3 no Brasil, mas desfilou pela primeira vez nesta terça-feira.
A congolesa de 8 anos Emilie Nanga, mesmo em meio à festa do Carnaval carioca, não pôde deixar de lembrar o ado que ficou para trás.
Presidente da “Mangueira do Amanhã”, Alcindo José Silva, o Soca, conta como surgiu a idéia de fazer uma ala com crianças refugiadas.
Fundadora da ONG “I know my rights”, que trouxe as crianças de São Paulo para o Rio de Janeiro para participarem do desfile, Viviane Reis afirmou que muitas delas até então sequer conheciam o Carnaval.
A ala “Pluft, o fantasminha” foi dedicada a homenagear o clássico personagem de Maria Clara Machado. Dela participaram 40 componentes, todos refugiados com idades entre 6 e 14 anos.





