Grupo Arco-Íris mantém vaquinha online para realizar Parada Gay de Copacabana
Apesar de polêmica entre a prefeitura do Rio e o Grupo Arco Íris de Cidadania LGBTI, organizador da mais tradicional Parada Gay do Brasil na praia de Copacabana, os dois lados garantem que o evento vai acontecer em novembro.
Nesta segunda-feira a prefeitura divulgou a aprovação pelo Ministério da Cultura do projeto de captação de recursos pela produtora do evento, no valor de mais de R$ 1,3 milhão , por meio da Lei Rouanet. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União do último dia 20.
De acordo com a Coordenadoria Especial de Diversidade Sexual da Prefeitura, a aprovação para os eventos ligados ao Mês da Diversidade, entre os quais estão incluídas as paradas gay da cidade, foi viabilizada pela negociação feita pelo coordenador da pasta, Nelio Georgini, junto ao Ministério da Cultura e a empresas como a Uber e a Ambev.
A Coordenadoria disse ainda que parte dos recursos vai ser destinada à Parada de Copacabana, no dia 19 de novembro, e parte à Parada de Madureira, no dia 26, e que também está em estudo o apoio financeiro à Parada da Rocinha, entre outros eventos.
No entanto, após essa divulgação, o Grupo Arco-Íris soltou uma nota criticando duramente a prefeitura e afirmando que a mediação com as empresas foi feita pelo próprio grupo sem o protagonismo do Executivo municipal.
A nota do grupo critica ainda o fato de a prefeitura não ter pago a última parcela de R$ 68 mil relativa à Parada de 2016. E afirma que em novembro vai ser realizada a parada da Resistência. O grupo mantém o pedido de participação da população no financiamento coletivo que foi aberto para viabilizar o evento, por meio do site benfeitoria.
Diante das críticas, a assessoria de imprensa da Coordenadoria de Diversidade Sexual da Prefeitura manteve o posicionamento anterior e disse que cumpriu a sua parte ao garantir os recursos para o mês da Diversidade Sexual, apesar do cenário de crise.
