Jornalistas, cartunistas, advogados e representantes da sociedade civil e do Poder Judiciário se reuniram em Brasília para debater a liberdade de imprensa e a democracia. Entre os assuntos que foram discutidos, estão violações aos direitos de expressão e de imprensa, como o ataque ao jornal francês Charlie Hebdo, que aconteceu em janeiro e deixou 12 mortos.
Também ganhou repercussão o relatório da Organização Artigo 19, que registrou 55 casos de violações à liberdade de expressão no país no ano ado. Para a ministra do Supremo Tribunal Federal, Carmen Lúcia, a ofensa a esse direito é um atentado à democracia.
Para o presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, Daniel Slavieiro, o número é preocupante e a sociedade é a maior prejudicada.
O atentado ao jornal Charlie Hebdo levantou a discussão sobre os limites éticos e o direito da imprensa.
De acordo com o diretor-geral da Empresa Brasil de Comunicação, Américo Martins, o caso poderia ter sido resolvido com mais liberdade de expressão.
O 7º Fórum Liberdade de Imprensa e Democracia também tratou da publicidade e de fatos que oferecem riscos à liberdade de consumo.
