De acordo com a Defensoria Publica do Rio de Janeiro, nos últimos quatro meses as denúncias de remocão compulsória e violências cometidas contra a população de rua da cidade do Rio subiram 60%.
Entre os relatos colhidos entre os moradores, há denúncias de confisco de bens como roupas e cobertores, de remoção compulsória para abrigos ou abandono em ruas da zona oeste da cidade e de agressões físicas e verbas.
Para a defensora do Núcleo de Direito Humanos, Carla Beatriz Nunes Maia, o aumento se deve ao esforço do poder público para afastar a população de rua dos olhos dos turistas que estão na cidade para os Jogos Olímpicos;
Desde o início do ano, defensores estaduais e da União juntamente com membros das comissões de direitos humanos da OAB e da Câmara Municipal tem feito rondas periódicas nos locais comumente escolhidos por essa população.
O grupo estuda agora quais acões judiciais podem ser feitas para coibir as práticas denunciadas pelos moradores em situação de rua.
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social responsável pelas política de acolhimento do município afirmou que não recebeu nenhum denúncia de truculência e que os profissionais seguem um protocolo elaborado em parceria com os próprios órgãos que denunciam as violações.
Já a defensoria alegou que representantes de diversos órgaõs foram convidados para um audiência publica realizada na semana ada para tratar das denúncias, mas ninguém compareceu.





