No mês da Consciência Negra, as relações entre o Brasil e os países africanos estão no foco de um colóquio promovido pelo Cefet Rio em parceria com o Sesc.
O terceiro colóquio Brasil – África: Ensino, Pesquisa e Relações Econômico-Sócio-Políticas foi aberto, nesta quarta-feira (21), com cinco temáticas centrais: os deslocamentos populacionais, educação, relações políticas e saúde.
Uma das organizadoras do evento, Renilda Barreto, professora do Cefet, destaca a necessidade de construir pontes entre os países para intensificar o enfrentamento ao racismo.
O diretor do Sesc Nacional, Carlos Artexes, aponta que as reflexões do colóquio se relacionam com a necessária reparação que o Brasil precisa praticar em relação aos países africanos por conta da escravidão.
A conferência de abertura do evento foi proferida pelo pesquisador africanista Henning Melber, do The Nordic Afric Institute, sobre os limites democráticos dos países africanos.
Ele destacou que embora os governos estabelecidos no período pós-colonial tenham problemas em relação ao autoritarismo e a manutenção de privilégios, é preciso reconhecer que a continuidade do colonialismo não seria melhor.
O colóquio vai até o dia 23 de novembro. E conta com diversos convidados brasileiros e internacionais, no teatro Sesc Ginástico, no centro do Rio.
No ano que vem o evento está previsto para acontecer em Maputo, capital de Moçambique.





