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Direitos Humanos

Mulheres negras comemoram o 25 de julho com demandas sobre violência e regularização de territórios

Dia da Mulher Negra
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Juliana Cézar Nunes
25/07/2019 - 19:36
Brasília

As mulheres negras de todo o Brasil celebram esta semana a história e o presente de resistência e grandes feitos. Marchas e rodas de conversa foram organizadas para marcar o 25 de julho, Dia da Mulher Negra e Afrolatina.

 

A data, criada por lei federal em 2014, é inspirada na luta de mulheres como Tereza de Benguela, líder quilombola que enfrentou a escravidão em Mato Grosso no século 18.

 

Célia Cristina Pinto, quilombola do Maranhão, é herdeira dessa luta. Ela defende o direito das comunidades quilombolas à regularização dos territórios, conforme prevê a Constituição de 1988.

 

As mulheres negras do Amapá também organizaram atividades esta semana para apresentar demandas ao governo e à sociedade. A preocupação é grande com a violência contra as mulheres negras e o ataque aos terreiros.

 

Maria da Dores Almeida, do Imena, Instituto de Mulheres Negras do Amapá, lembra que o respeito à religiosidade de matriz africana também é uma reverência à ancestralidade e às formas de organização do povo negro.

 

A programação de debates e oficinas vai até o dia 10 de agosto e pode ser conferida na página do Facebook da rede Mulheres Negras Amazônidas.

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