O mais recente censo da população de rua na cidade de São Paulo, divulgado nesta segunda feira, revelou que atualmente há mais de 31 mil pessoas nessa situação na cidade. Um aumento de 31% em relação a 2019, quando o censo estimou em mais de 24 mil pessoas a população morando nas ruas, avenidas e praças de São Paulo.
De acordo com estimativas do movimento estadual da população de rua, o número de pessoas vivendo nas ruas de São Paulo seria maior; mais de 66 mil pessoas, segundo estimativas de outubro do ano ado, feitas baseadas nos números de atendimentos oferecidos na sede da entidade.
Ainda de acordo com os dados do censo da prefeitura, o número de pessoas que relataram que moram com familiares na rua subiu de 20% dos entrevistados em 2019, para 28,9% nesse último censo.
Outro dado importante na pesquisa é que houve um aumento de 330% na quantidade de barracas improvisadas nas ruas. Eram cerca de dois mil, em 2019; e o levantamento mais recente descobriu mais de 6,7 mil pontos.
Para a prefeitura, esses dois dados indicam que a crise econômica e social provocada pela covid-19 tem levado cada vez mais famílias inteiras a morarem nas ruas. Grande parte deles, nos bairros centrais da cidade, onde eles alegaram ter maior facilidade de mobilidade, o a trabalho e alimentação.
Nesse sentido, a prefeitura de São Paulo também anunciou, nesta segunda-feira, a implementação do programa Reencontro, destinado a moradores de rua e que prevê moradia transitória, locação social e programas de qualificação e intermediação para postos de trabalho.





