O Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento ganha, nesta quarta-feira, uma nova ferramenta que pode para acelerar o processo. Pretendentes aptos poderão visualizar as crianças e adolescentes disponíveis no cadastro de adoção.
Isabely Mota, uma das criadoras e as do sistema, explica a novidade.
“Fazer com que essas crianças sejam colocadas fotos e vídeos - desde que autorizado judicialmente -, para que essas pessoas que estão na fila vejam essas crianças e muitas vezes alterem o seu perfil para adotar também crianças até mais velhas ou com problemas de saúde. Nosso intuito com essa nova ferramenta é diminuir o número de crianças que não conseguem adoção no Brasil.”
O sistema faz uma busca ativa que amplia o o a informações de crianças e adolescentes acolhidos, aptos, mas sem pretendentes disponíveis compatíveis com cada perfil. Isso aumenta as chances de encontrar uma família.
O supervisor da área de adoção da Vara da Infância e da Juventude do Distrito Federal, Walter Gomes de Sousa, destaca os perfis de crianças mais procurados para adoção.
“Essas famílias querem adotar uma criança de 0 lá no máximo 2 anos, que seja saudável e que não tenha irmãos. Então esse perfil acaba já excluindo a possibilidade de adoção de 90% dos que estão aptos para adoção. O sistema de habilitação brasileiro permite fixar o perfil preferido. Só que, à medida que ele estabelece o perfil preferido, ele vai excluindo aqueles que têm o potencial de imediata adoção.”
A adoção de crianças com esse padrão de perfil demora, em média, de seis a sete anos. Mas tem processo que dura apenas um dia, após a habilitação de quem pretende adotar. É o que a gente vai contar na próxima reportagem.
*Com sonoplastia de Messias Melo e produção de Renato Lima
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