A família do congolês Moise Kabagambe recebeu nesta quinta-feira (30) da Prefeitura do Rio de Janeiro, a concessão do quiosque no Parque Madureira. A data marca os 62 anos da Independência do Congo, um movimento no qual várias entidades nacionais se uniram à Organização das Nações Unidas e conseguiram que a Bélgica declarasse a liberdade do país.
A representante da Acnur, Alto comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, Joana Lopes, fala sobre o legado que a obra vai trazer.
O espaço de 154m² e capacidade para 60 lugares terá um memorial sobre a África. O funcionamento será de terça a domingo. O cardápio terá mais de 30 opções, entre elas pratos típicos do Congo como o fufu, um preparado parecido com o nosso angu e que pode ter como base milho, mandioca ou arroz.
O trabalho artístico do quiosque é do grafiteiro Airá Ocrespo. A arte é inspirada na história do congolês, além de destacar aspectos da cultura congolesa na imagem e a figura do Moïse.
Moïse foi morto em janeiro do ano ado durante um desentendimento no quiosque Tropicália, na praia da Barra da Tijuca, zona oeste carioca. Três homens foram presos. O corpo dele foi achado amarrado em uma escada.
O espancamento de Moïse foi registrado pelas câmeras de segurança do quiosque.
A iniciativa da concessão do quiosque vem de uma parceria da Prefeitura do Rio com a Orla Rio, concessionária responsável pela gestão dos quiosques nas praias cariocas.




