Brasil sobe quase 40 posições em ranking de igualdade de gênero

O novo relatório sobre igualdade de gêneros, do Fórum Econômico Mundial, mostra que o Brasil melhorou de forma expressiva: saiu da posição de número 94, em 2022, para 57, este ano.
Os 146 países que fizeram parte do ranking foram avaliados em quatro setores relacionados às diferenças de o entre homens e mulheres: participação e oportunidades econômicas; oportunidades educacionais; o à saúde e empoderamento político.
Numa escala de 0 a 1, o Brasil alcançou nota igual a 0,7 pontos, com destaque para oportunidades educacionais e de saúde. No entanto, no país, há ainda grande disparidade de gênero na participação econômica e mais ainda na política.
Taua Pires, coordenadora de justiça racial e de gênero da ONG Oxfam Brasil, explica que, na América Latina, o Brasil é um dos países mais desiguais em termos de representação feminina na política.
Apesar de serem a maioria da população brasileira e as principais responsáveis por chefiar os domicílios, as mulheres também sofrem com a desigualdade no o a postos de trabalho.
A especialista em políticas de gênero apresenta alguns pontos que explicam essa diferença de oportunidades.
Outro ponto identificado no levantamento global é o impacto da pandemia de covid-19 sobre as mulheres.
Taua Pires detalha esse retrocesso vivido especialmente por aquelas que integram o mercado de trabalho informal.
Segundo o relatório do Fórum Econômico Mundial, a Islândia é o país mais igualitário e a Europa o continente com maior paridade. Já o Oriente Médio e o Norte da África são as regiões mais desiguais, a última posição é ocupada pelo Afeganistão.
Na atual conjuntura de estagnação, o levantamento prevê que a paridade global de gênero só será atingida no ano de 2154.
* Com produção de Noemi Higino e Salete Sobreira.





