O núcleo da nova equipe econômica do governo Dilma Rousseff promete controle da inflação, eficiência nos gastos públicos, estabilidade fiscal e geração de empregos.
Joaquim Levy, futuro ministro da Fazenda, e Nelson Barbosa, que vai para o Planejamento, começam esta semana os trabalhos de transição no Palácio do Planalto.
Eles assumem os cargos no dia primeiro de janeiro de 2015. O atual presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, também foi confirmado e continua no cargo no próximo mandato.
Segundo Levy, o ideal é perseguir um superavit primário de 2% do PIB, mas reconheceu que não é possível atingir essa meta no próximo ano. Ele disse que o Superavit de 2015 deve ficar em 1,2% do PIB. Para 2016 e 17, a Fazenda tem a meta de um superavit superior aos 2% do PIB.
O superavit é o valor que o governo economiza para pagar os juros da dívida pública. Nos últimos dias, o superavit de 2014 tem sido motivo de embates entre o governo e a oposição no Congresso Nacional.
Levy ainda descartou pacotes econômicos que gerem grandes surpresas e as medidas necessárias vão ser tomadas gradualmente. O futuro ministro da Fazenda associou o crescimento econômico a capacidade do governo de seguir implantando as políticas sociais.
Alexandre Tombini, presidente do Banco Central confirmado no cargo para o próximo mandato, se comprometeu com o combate à inflação. O objetivo é reduzir a inflação até o centro da meta, que está fixada em 4 e meio% ao ano.
O futuro ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, apontou como desafio imediato adequar a proposta orçamentária de 2015 ao novo cenário macroeconômico.
O anúncio da nova equipe foi elogiado por parte do mercado. A Federação Brasileira dos Bancos e a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro divulgaram notas aprovando os novos nomes.





