Atire a primeira pedra quem nunca pegou as milhas de vantagem que tem nos cartões de crédito ou direto na dona do avião e, para conseguir algum dinheiro nesta hora do aperto, no lugar de viajar, vende para outra pessoa ou empresas que existem para isso. Só tem uma coisa. É ilegal e pode cair numa tremenda fria, ficar sem o dinheiro e nem as milhas conseguidas. Vamos nessa?
Proteste. Associação de Consumidores. Coordenadora Institucional. Maria Indês Dolci. Antes de continuar a prosa, confirma para quem está nos ouvindo. Vender milhas é ilegal e faz mal. É por aí?
Então vamos ao processo perigoso e ilegal de vender milhar para outra pessoa usar numa viagem de avião mais barata. Para que eu possa transferir as minhas milhas, e receber o dinheiro, eu preciso antes fornecer meus dados pessoais para o interessado. Se for um desconhecido, pela internet, já viu o resultado. Aliás, o risco existe mesmo que seja para alguém da família, um amigo e tal. Maria Inês Dolci, que documentos pessoais eu reo na hora da venda de milhas?
Então vamos ver se dá para dar um jeitinho, aliás, muito do bom. A empresa aérea só aceita usar a milhagem de uma pessoa em nome de outra se for afirmado que se trata de uma doação. Mas daí a gente pergunta. Por que não doar, já na hora do banco, do cartão de crédito, e isto é possível, por que não doar as milhas para se tornarem recursos a serem usados por uma associação de ajuda, de caridade, de prestação de serviços a necessitados? Já pensou nisso?
Só para terminar a prosa de milhagem doada ou revendida, legal ou ilegal, se você tiver alguma dúvida mande um e-mail para a gente: [email protected].
Trocando em Miúdo: Programete sobre temas relacionados a economia e finanças, traduzidos para o cotidiano do cidadão. É publicado de segunda a sexta-feira.
