O Brasil está preparado para enfrentar a forte queda da bolsa chinesa. A declaração é do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, depois de reunião de coordenação política no Palácio do Planalto.
Segundo ele, dois fatores ajudam o Brasil: o estoque de reservas internacionais e uma agenda fiscal que garanta a estabilidade da dívida pública a médio prazo.
Sonora: "O mais importante é que o Brasil está preparado para enfrentar esse tipo de volatilidade. Nós temos um elevado estoque de reservas internacionais, que dá ao Brasil segurança e capacidade para enfrentar essa flutuação cambial sem gerar um problema financeiro no país. E nós temos uma agenda fiscal de curto, médio e longo prazo que garante a consistência da nossa política fiscal, que garante a estabilidade da dívida pública a médio prazo. Esses dois pilares dão a sustentação da estabilidade."
A bolsa de Xangai, na China, registrou, nesta segunda-feira, perdas superiores a 8%, aproximadamente meia hora depois da abertura da sessão, tendência seguida nas praças de Hong Kong e de Tóquio, que também fecharam o dia em queda.
Com isso, as bolsas da Europa e dos Estados Unidos operaram em baixa. No Brasil, a Bovespa chegou a cair 6% depois do processo de queda iniciado na China.




