A inflação fechou 2015 no maior valor em 13 anos: 10,67%. O resultado não foi novidade para especialistas. A professora da Fundação Getúlio Vargas, Virene Matesco, explica que o mercado esperava um valor de 10,8%.
A professora afirma que o aumento nos preços de energia elétrica, combustíveis, transporte e alimentação foi o que mais contribuiu para a inflação. Produtos como cebola, tomate, batata inglesa e feijão carioca pesaram no bolso do consumidor.
Virene Matesco destaca ainda como esse aumento generalizado nos preços influencia na vida dos brasileiros.
Para este ano, as perspectivas não são muito animadoras. O analista de inflação Márcio Milan explica que 2016 deve ser um pouco melhor que o ano ado, mas os brasileiros ainda vão sentir os efeitos da crise financeira e do aumento dos preços.
Com o resultado, o presidente do Banco do Central, Alexandre Tombini, terá de divulgar uma carta aberta ao ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, explicando as razões para o descumprimento da meta, que é de 4,5%, podendo chegar a 6,5%.
A presidenta Dilma Rousseff já afirmou que o objetivo do governo é trazer a inflação o mais rápido possível para a meta.





