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Economia

Trocando em Miúdo: Proteste alerta para risco do uso do FGTS como garantia de consignado

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Apresentação Eduardo Mamcasz
22/07/2016 - 02:00
Brasília

Olá, prezada pessoa ouvinte cidadã.


A gente já falou aqui das novas regras do empréstimo consignado, aquele que tem o desconto em folha. A partir de agora, os bancos podem bloquear, como garantia, até 10% do saldo do Fundo de Garantia do consumidor.

 

Ou, caso ele seja demitido sem justa causa, até 100% daquela multa que a empresa tem que pagar, que é de 40% sobre o saldo existente no Fundo de Garantia do empregado que tenha empréstimo consignado. Vamos nessa?


Pois então. Vamos saber se vale a pena. Para os bancos, lógico que sim, porque ele tem uma garantia de receber o emprestado, mesmo que o empregado perca o emprego.

 

E para a pessoa que pega o consignado, vale a pena?

 

A coordenadora da Proteste – Associação de Consumidores, Maria Inês Dolci, alerta para o risco da medida, que, segundo ela, foi positiva apenas para os bancos.

 

"Para o trabalhador é um retrocesso. E vai realmente ficar mais difícil a situação do cidadão, principalmente aquele que está endividado.", afirmou.

 

"Entendemos que é uma armadilha, porque o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço é uma das únicas reservas financeiras dos trabalhadores para situações como o desemprego", completou Maria Inês Dolci.

 

Acompanhe esta edição do Trocando em Miúdo e saiba mais. 

 

Trocando em Miúdo: Quadro do programa "Em Conta", da Rádio Nacional da Amazônia. Aborda temas relacionados a economia e finanças, traduzidos para o cotidiano do cidadão. É distribuído em formato de programete, de segunda a sexta-feira, pela Radioagência Nacional. e aqui as edições anteriores.

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