O quarto e último levantamento da safra de café 2016 mostra que a produção brasileira chegou a 51,37 milhões de sacas de 60 quilos do produto beneficiado, dos tipos arábica e conilon.
O número representa um recorde já que a maior safra registrada havia sido de 50,8 milhões de sacas, em 2014. Na comparação com o ciclo anterior, o crescimento foi de 18,8%, com 43,24 milhões de sacas.
Os dados foram divulgados pela Conab, Companhia Nacional de Abastecimento. A média de produtividade, de 26,33 sacas por hectare, é 17,1% superior à da safra ada.
O Mato Grosso ficou em segundo lugar nos ganhos de produtividade, com 39,4%, atrás apenas de São Paulo, que alcançou 46,7%. Minas Gerais ficou em terceiro lugar com 32,2%. Apenas a área total plantada no país teve uma pequena diminuição, de 1,1% em relação à 2015, totalizando 2,22 milhões de hectares.
Segundo a Conab, as condições climáticas favoráveis nas principais regiões produtoras de café arábica, aliadas ao ciclo de bienalidade positiva, favoreceram as lavouras e justificam os ganhos de produtividade na maioria dos estados.
O café arábica foi o mais produzido nas lavouras do país, representando 84,4% do total com 43,38 milhões sacas. Já a produção do café conilon, que foi de 15,6% do total do país, registrou queda de 28,6% em relação à safra ada. Os motivos principais foram a diminuição de 4% na área plantada e problemas climáticos pontuais nos estados produtores como Espírito Santo, Rondônia e Bahia.
