Acordo com empresa estrangeira pode retomar obras do Complexo Petroquímico do Rio
A Petrobras assinou nesta terça-feira(16) um Acordo Integrado de Modelo de Negócios com uma subsidiária da CNPC, Corporação Nacional de Petróleo da China, principal produtora de petróleo do país, que vai permitir avanço na Parceria Estratégica, divulgada ao mercado em julho, pela estatal brasileira.
O acordo foi considerado pelo presidente da Petrobras, Ivan Monteiro, um o importante para concluir o Comperj, Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, na Região Metropolitana do Rio, e implementar um projeto consistente para revitalização do campo de Marlim, na Bacia de Campos, no norte fluminense.
Conforme previsto no Acordo, serão desenvolvidos estudos de viabilidade técnica da situação atual do Comperj, planejamento dos investimentos necessários à conclusão da refinaria e sua avaliação econômica.
A Petrobras informou que os estudos serão conduzidos por um time de especialistas de ambas as empresas e consultores externos.
De acordo com a empresa brasileira, o objetivo é formar uma parceria, que será responsável pela conclusão do projeto e operação da refinaria, com 80% de participação da Petrobras e 20% da CNPC.
O Acordo também prevê a exploração e produção em trabalho conjunto na Bacia de Campos, mantendo a Petrobras como Operadora e os mesmos percentuais de participação das empresas.
O petróleo pesado produzido nessa região tem características adequadas à refinaria do Comperj.
Localizado em Itaboraí, a cidade foi uma das mais afetadas com a interrupção das obras do Comperj, em 2015, em meio às repercussões e denúncias da Operação Lava Jato, gerando a perda de milhares de empregos na região.
No auge das obras, as empresas chegaram a contratar 32 mil trabalhadores.





