Prévia da inflação fica em -0,16%, menor resultado para dezembro desde o Plano Real
A prévia da inflação divulgada, nesta sexta-feira (21), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) teve deflação de 0,16% em dezembro, contra variação positiva de 0,19% em novembro.
Segundo o IBGE, esse foi o menor resultado mensal desde julho de 2017 e a menor taxa para o mês de dezembro desde o início do Plano Real, em 1994.
A taxa acumulada no ano ficou em 3,86%, abaixo do centro da meta anual estabelecida pelo Banco Central, que era de 4,50%, e dos 4,39% registrados em 2017.
O grupo dos Transportes apresentou a maior queda principalmente por conta da redução nos preços da gasolina. Entre as áreas pesquisadas, a cidade de Salvador apresentou a maior queda nesse item, com -8,90%. Além da gasolina, o etanol e o óleo diesel também tiveram queda.
Já no grupo de Habitação, a queda ocorreu, principalmente, pela agem da bandeira tarifária amarela para a verde na conta de energia elétrica.
O grupo de Alimentação e Bebidas, que tem o maior peso no índice, manteve-se em alta, mas desacelerou de 0,53% em novembro para 0,35% em dezembro. De acordo com o IBGE, isso aconteceu, principalmente, porque a alimentação em casa, que tinha registrado alta de 0,85% em novembro, ou para 0,22% em dezembro.
Entre as regiões pesquisadas, só a região metropolitana de Belém teve aumento de 0,27% no índice, puxado pelos preços das agens aéreas, do tomate e do açaí.
Já a maior queda foi registrada em Brasília, devido à redução dos preços da gasolina e dos itens de higiene pessoal.
O IPCA-15, que é uma prévia da inflação oficial do país, refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos. Além de Salvador, Belém e Brasília, o índice abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Fortaleza, Curitiba e Goiânia.





