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Economia

Monitor do PIB aponta crescimento de 0,3% da economia em janeiro, segundo FGV

FGV
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Raquel Júnia
20/03/2019 - 11:21
Rio de Janeiro

A atividade econômica do país cresceu 0,3% no mês de janeiro em comparação ao mês de dezembro.

 

No trimestre terminado em janeiro, o crescimento foi de 0,2% em comparação ao trimestre terminado em outubro. Em relação a janeiro de 2018, a alta foi de 1,1%.

 

Em valores, o Produto Interno Bruto brasileiro (PIB) alcançou em janeiro aproximadamente R$ 573,5 bilhões.

 

Os dados são do Monitor do PIB divulgado, nesta quarta-feira (20), pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

 

De acordo com a FGV, o monitor revela, no entanto, que o crescimento tem tido uma perda de fôlego, desde o final de 2018, como consequência, sobretudo, da queda na indústria da transformação, atividade que tem grande poder de impulsionar outros setores da economia.

 

Na comparação com janeiro do ano ado a indústria da transformação recuou quase 3%. Na agem de dezembro para janeiro, apenas a geração de eletricidade, que cresceu 1,5%, teve alta dentre os segmentos da indústria.

 

O Consumo das Famílias apresentou crescimento de 1,4% no trimestre terminado em janeiro, puxado principalmente pelo consumo de serviços.

 

A Formação Bruta de Capital Fixo, que mede o quanto as empresas aumentaram os bens que servem para produzir outros bens, como máquinas e equipamentos, apresentou variação positiva de 2,4% no trimestre terminado em janeiro em comparação com o mesmo período do ano ado, no entanto, tem havido queda na formação bruta de capital fixo nos dois últimos trimestres.

 

Tanto a importação, quanto a exportação contribuíram de forma positiva para o crescimento da atividade econômica no trimestre terminado em janeiro.

 

A exportação cresceu 13,6% em comparação ao mesmo trimestre do ano ado. A exportação de bens de capital e de produtos da agropecuária responderam por mais de 80% desse crescimento.

 

Por outro lado, a exportação de serviços e de bens consumo retraíram. No caso dos bens de consumo duráveis, o destaque foi a queda na exportação de automóveis.

 

A importação cresceu quase 5%, com grande destaque para a importação de bens de capital, influenciada sobretudo pela compra de plataformas.

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