As rodovias brasileiras estão com mais buracos este ano, menos sinalização e faixas adicionais, muitas curvas perigosas e poucos acostamentos em comparação a 2018.
Devido a essas condições, o número de pontos críticos nas estradas aumentou 75%. ou de 454, no ano ado, para 797 este ano.
Os dados são da pesquisa CNT de Rodovias divulgada nesta terça-feira (22), pela Confederação Nacional de Transportes. O presidente da entidade, Vander Costa, explica que em estradas com boas condições os acidentes são menos graves.
Ainda segundo a confederação, só neste ano, já ocorreram mais de 32 mil acidentes, com 2 mil mortes.
O levantamento da CNT foi realizado em mais de 108 mil quilômetros de rodovias federais e estaduais, entre os dias 20 de maio e 18 de junho.
A pesquisa revelou que 59% dos trechos avaliados apresentam problemas no estado geral, 48% têm sinalização inadequada e 76% falhas na geometria como falta de faixa adicional, acostamentos e muitas curvas perigosas.
Na pesquisa de 2018, todos esses índices foram menores.
De acordo com a confederação, a piora nas condições das rodovias brasileiras este ano vai aumentar em mais de R$ 3 bilhões os custos dos transportadores.
A confederação estima que serão necessários mais de R$ 36 bilhões para melhorar as rodovias. A entidade avalia também que a concessão à iniciativa privada é a melhor alternativa para resolver os problemas, como ressalta o presidente da CNT, Vander Costa.
O estudo também apontou que este ano o governo federal utilizou quase R$ 5 bilhões para manutenção de rodovias. Em 2018, foram investidos mais de R$ 7 billhões.
