Duas empresas, a britânica IGT e a Scientific Games International, dos Estados Unidos, am a istrar a Loteria Instantânea Exclusiva, a Lotex, mais conhecida como raspadinha.
Juntas, as duas empresas respondem por 80% do mercado de jogos no mundo e am a ter a concessão de um produto que desde 1961 era uma exclusividade da Caixa Econômica Federal, que até então tinha o monopólio das loterias no país.
O consórcio que levou a raspadinha foi o único concorrente no leilão que aconteceu na manhã dessa terça-feira, em São Paulo, e terminou em menos de 10 minutos.
O valor oferecido foi o lance mínimo de R$ 542 milhões, que serão pagos em oito parcelas ao longo de oito anos.
A Lotex entrou no programa de privatizações do governo em 2016, e o leilão foi a terceira tentativa de venda da concessão. As duas primeiras não tiveram interessados.
O resultado foi comemorado pelo secretário de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria do Ministério da Economia, Alexandre Manoel Ângelo.
“A outorga hoje é importante, mas muito mais importante para o governo brasileiro é que estejam os melhores do mundo e que saibam operar isso da melhor maneira possível, porque os incentivos estão completamente alinhados. Quanto mais eles faturarem, maiores serão os recursos destinados aos cofres públicos federais”.
O consórcio vencedor estima um faturamento de R$ 112 bilhões em 15 anos. Deste total, 16,7% ficam com o governo, 65% vão para os prêmios e o restante fica com as concessionárias.
Do que vai para o governo, 90% vão ser investidos em Segurança Pública.
A previsão das empresas é que as novas raspadinhas comecem a ser vendidas no meio do ano que vem. As empresas não quiseram revelar quanto pretendem investir no Brasil.





