Em 2017, 20 dos 5.570 municípios existentes concentravam ¼ do valor total gerado pelo segmento da Indústria no país.
A maioria, ou 13 cidades, pertencentes à Região Sudeste, sendo 8 paulistas.
São Paulo permaneceu como o maior polo industrial brasileiro, respondendo por 4,9% da atividade, embora tenha perdido participação desde 2002, quando o patamar era de 6,4%. Os dados constam no resultado do Produto Interno Bruto dos Municípios, divulgado na última sexta-feira (13) pelo IBGE, que traz informações sobre a atividade econômica predominante em cada cidade do país.
O técnico do IBGE, Luiz Antônio de Sá, esclarece que o número reduzido de municípios com dinamismo industrial é também um fator que explica a concentração do PIB.
Segundo o IBGE, 165 municípios concentravam, em 2017, um quarto do valor adicionado da Agropecuária brasileira. A maior parte deles nas Regiões Sul e Centro-Oeste do país, que lideram a produção de soja em grão, do algodão herbáceo e arroz em grão.
O levantamento do IBGE revela, ainda, que a principal atividade econômica em 49,2% dos municípios brasileiros era composta pelo conjunto dos serviços da istração pública. Mais de 90% dos municípios do Acre, Roraima, Paraíba, Piauí, Amapá e Distrito federal tinham esse perfil. No outro extremo, o estado de São Paulo abrigava cerca de 9,3% com essa característica.
Desconsiderando os serviços da istração pública, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília concentravam pouco mais de 25% do PIB do setor de serviços do país. Junto a outros 35 municípios, sendo 19 capitais, a participação chegava à metade de todo valor adicionado pelos serviços.





