O setor de serviços ficou praticamente estável na agem de dezembro para janeiro, com variação negativa de 0,1%. Mas, como houve ganho acumulado de 4,7% nos dois últimos meses do ano ado, a categoria segue 7% acima do patamar pré-pandemia de covid. Já a comparação com o melhor momento, vivido em novembro de 2014, ainda aponta uma desvantagem de 5,2%.
Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada nesta quarta-feira (16), pelo IBGE.
De acordo com o instituto, desde junho de 2020, há um predomínio absoluto de taxas positivas, o que faz com que, vez ou outra, o setor mostre algum tipo de acomodação.
Em janeiro, três das cinco atividades investigadas tiveram retração, com destaque para serviços de informação e comunicação, que caíram 4,7%, o segundo recuo consecutivo.
O segundo maior impacto negativo veio dos serviços prestados às famílias, que incluem desde academias de ginástica até alojamento e alimentação. Essa é a categoria mais afetada pela pandemia, por incluir principalmente atividades presenciais e ainda se encontra 13,2% abaixo de fevereiro de 2020.
Mas mesmo com a queda de 1,4% em janeiro, o saldo recente ainda é positivo após uma sequência de nove taxas positivas, alcançando crescimento acumulado de 60% entre abril e dezembro do ano ado.
Já pelo lado das altas, o destaque ficou com os transportes, que cresceram 1,4% em janeiro, muito por conta do incremento nas atividades de logística e armazenagem de mercadoria, frente o aquecimento do comércio eletrônico. A atividade, que atingiu o ponto mais baixo da série em abril de 2020, está 13,1% acima dos níveis pré-pandêmicos.





