O Índice de Confiança do Consumidor, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, subiu 2,7 pontos em dezembro após cair nos últimos dois meses. A alta foi influenciada pela melhora das expectativas em relação aos próximos meses. Já em médias móveis trimestrais, o índice recuou 0,3 ponto após subir nos últimos cinco meses.
Entre os quesitos que compõem o índice o que mais contribuiu para a alta no mês foi a situação financeira das famílias nos próximos seis meses. O indicador avançou 12,5 pontos, alcançando 105 pontos, o maior patamar desde fevereiro de 2019.
De acordo com Viviane Seda, coordenadora das Sondagens do Instituto Brasileiro de Economia, o resultado representa um aumento do otimismo entre os consumidores, mas que precisa ser visto com cautela.
“Isso significa realmente uma perspectiva mais favorável dos consumidores, mais otimistas em relação à situação financeira da família e situação econômica do país, embora ainda não se reflita em uma melhora na intenção de compras”.
A análise por faixas de renda mostra uma compensação de parte das perdas sofridas nos últimos dois meses entre as classes mais baixas. A avaliação dos consumidores de menor poder aquisitivo sobre a situação financeira das famílias voltou a subir após forte queda no mês ado.
Para as classes de renda mais alta, os consumidores mantêm o índice em patamar mais elevado.





