A taxa de desemprego ficou em 8,3% no trimestre encerrado em maio, após cair 0,3 ponto percentual. Essa é a menor taxa para o período desde 2015. Os dados, divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (30), mostram ainda que a queda com relação ao ano ado ficou em 1,5 ponto percentual.
Em números absolutos, o Brasil tinha 8,9 milhões de pessoas desempregadas, uma queda de 3,0% em relação ao trimestre anterior e de quase 16% na comparação com 2022. Já o número de pessoas ocupadas ficou em 98,4 milhões, o que significa uma estabilidade na comparação trimestral, mas um aumento anual de 0,9%.
A coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílio do IBGE, Adriana Beringuy, destaca que o mercado de trabalho está voltando ao padrão de normalidade este ano, após o período de crise na pandemia e de forte recuperação que se seguiu ao isolamento social.
De março a maio, o número de empregados sem carteira assinada no setor privado ficou estável, somando 12,9 milhões de pessoas, assim como os trabalhadores por conta própria, que são 25,2 milhões de brasileiros.
Já a quantidade de trabalhadores com carteira chegou a 36,8 milhões, um crescimento de 3,5% na comparação com igual período de 2022.
No balanço de todas as formas de ocupação, a informalidade continuou em 38,9% da população ocupada.
A pesquisa também mediu que o rendimento real habitual ficou em R$ 2.901, o mesmo valor do trimestre anterior, mas 6,6% acima do que foi registrado no mesmo período do ano ado.





