O Banco Central subiu a projeção para o crescimento da economia brasileira este ano. A estimativa de expansão do PIB ou de 2% para 2,9%. O PIB, produto interno bruto, é a soma de todos os bens e serviços de um país, e é um dos principais indicadores para se medir a evolução da economia.
Segundo o Banco Central, essa previsão mais otimista leva em conta a “elevada surpresa positiva no segundo trimestre e”, também, as “previsões ligeiramente mais favoráveis para a evolução da indústria, de serviços e do consumo das famílias no segundo semestre”.
Assim que foi publicada a nova previsão do PIB, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que ela vai no sentido da expectativa do governo, que está um pouco maior. Ele ainda disse que outubro vai ser um mês de votações importantes na área econômica, no congresso, e que, por isso, o quarto trimestre do ano deve ser positivo.
O professor de economia da Universidade Federal de São Paulo, André Roncaglia, avalia que esse aumento de estimativa do PIB aponta para uma preocupação do banco central sobre um aquecimento excessivo da economia brasileira. E que isso pode sinalizar uma desaceleração na redução da taxa de juros, a SELIC.
O relatório do Banco Central mantém a estimativa de inflação para este ano em 5%, o que ficaria um pouco acima da meta. Para o economista André Roncaglia, isso já era esperado.
Para 2024, a projeção do Banco Central para o IPCA, que mede a inflação oficial, subiu de 3,4%, em junho, para 3,5% no documento divulgado nesta qunta-feira (27).





