Professores da UnB, Universidade de Brasília, decidiram não aderir à paralisação que já atinge outras 30 universidades federais em todo o país.
Mais de 450 docentes participaram da votação, nesta quarta-feira, em assembleia no campus Darcy Ribeiro, na Asa Norte. Mesmo com manifestações a favor da greve, a maioria decidiu adiar o movimento.
O presidente da Adunb, Associação dos Docentes, Vadim Arsky, fala sobre alguns dos motivos que levaram à decisão.
Apesar de votarem pela continuidade das aulas, os servidores disseram que as tentativas de negociação com o MEC, Ministério da Educação, não estão tendo sucesso, e questionaram o corte de mais de nove bilhões de reais no setor como parte da política de ajuste fiscal.
A professora de educação do campo, Eliete Wolff, votou a favor da paralisação, e disse que a mobilização vai continuar.
Guilherme Zaponi, coordenador-geral do DCE, Diretório Central dos Estudantes, disse que uma greve agora prejudicaria os alunos.
Já a estudante do segundo semestre de direito, Maria Eduarda Gomes, apoia a paralisação dos professores.
Servidores técnico-istrativos de áreas como a biblioteca, almoxarifado, secretaria e jardinagem da UnB, além de funcionários do HUB, Hospital Universitário de Brasília, estão parados desde o final do mês ado.
Eles fizeram uma assembleia nesta quarta-feira e uma mobilização em frente ao Hospital, na L2 norte, contra a privatização da unidade.
A greve dos trabalhadores istrativos é por tempo indeterminado. Eles pedem, entre outros pontos, 27%de reajuste no salário e flexibilização na carga horária de trabalho.





