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Educação

Reposição de aulas em São Paulo ainda não foi definida

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Cátia Rodrigues
22/06/2015 - 16:12
São Paulo

Alguns pais e alunos de escolas da rede pública de São Paulo vivem um dilema após o fim da greve dos professores do estado que durou 92 dias.

 

Eles ainda não sabem se haverá reposição das aulas perdidas.

 

A Secretaria estadual da Educação informa que são os professores, pais e alunos que juntos  devem decidir o que fazer de acordo com a necessidade de cada instituição de ensino.

 

A presidente do Sindicato da categoria, Maria Izabel Azevedo Noronha, defende que os professores grevistas devem repor as aulas, porque, segundo ela, o conteúdo não teria sido trabalhado por professores temporários.

 

Mas o fato é que em algumas escolas a reposição das aulas segue como uma equação não resolvida.

 

Mãe de duas alunas, Luciana Messias dos Santos conta sobre a última reunião da qual participou com os professores da escola.

 

A professora de educação infantil Vanessa da Silva reclama que tanto ela quanto sua filha ainda não foram informadas sobre a reposição dos dias parados.

 

A garotada também está confusa com a falta de definição dos professores. É o caso da estudante Sara Raíssa, da sétima série do ensino fundamental.

 

 

Já o garoto Leonardo Caíque é um dos que não concordam em continuar estudando durante as férias.

 

 


A greve dos professores estaduais de São Paulo começou no dia 13 de março e terminou no dia 12 de junho.

 

A Secretaria da Educação não atendeu a nenhuma das reivindicações dos profissionais -- a principal era o reajuste dos salários em 75,33%.

 

O órgão alega que eles receberam aumento salarial de 45% em quatro anos.

 

Os professores grevistas também tiveram os salários descontados durante todo o período da paralisação.

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