A Justiça de Mato Grosso voltou a determinar que os professores da rede municipal de ensino de Cuiabá voltem ao trabalho. A categoria está em greve desde o dia 31 de agosto.
Na semana ada, o judiciário já havia declarado a ilegalidade do movimento grevista. Mas, em assembleia, os professores decidiram manter a paralisação.
Segundo a diretora do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Helena Bortolo, a categoria ainda não foi notificada oficialmente. Os professores definem na tarde desta terça-feira (8) o futuro do movimento.
Sonora: "Nós temos uma nova assembleia geral agora na tarde, às 15 horas, na praça Alencastro, e nós vamos fazer uma análise dos rumos do movimento tanto do ponto de vista do tamanho da nossa mobilização, do número de escolas paralisadas, e aí a gente vai fazer uma avaliação coletiva com os trabalhadores da educação pra avaliar esse novo momento que nós estamos vivenciando."
O judiciário também aumentou de R$ 1.000 para R$ 10 mil o valor da multa diária, caso a categoria continue a se recusar a voltar ao trabalho. Além disso, estabeleceu que os envolvidos com a paralisação poderão ser responsabilizados na esfera istrativa e civil.
A decisão judicial definiu ainda o corte dos dias parados.
Entre outras reivindicações, os professores pedem 3% de reajuste salarial. A prefeitura ofereceu 2,31% de aumento, a partir de janeiro, mas a categoria rejeitou a proposta.
O Sintep estima que 60% das escolas de Cuiabá estejam sem aulas.





