A prefeitura do Rio de Janeiro planeja emprestar ao governo do estado cerca de R$ 100 milhões para socorrer dois hospitais estaduais da zona Oeste: Albert Schweitzer e Rocha Faria. A verba seria suficiente para as unidades reabrirem a emergência. O valor, entretanto, não deve resolver toda a crise financeira na área da saúde.
Na terça-feira (22) o governador Luiz Fernando Pezão havia informado que o estado precisa de cerca de R$ 300 milhões para manter as emergências e Upas funcionando até meados de janeiro.
Algumas unidades da rede estadual estão atendendo apenas a casos graves nas emergências e pacientes que já estavam internados. Outros hospitais estão fechados. Entidades médicas consideram a situação como a pior crise já vivida nas últimas décadas.
Mas, no município, a situação é diferente. Segundo o prefeito Eduardo Paes, clínicas e unidades estão funcionando normalmente.
O gabinete de crise, formado pelo Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro, ministérios públicos e defensorias, conseguiu uma liminar que obriga o governo do estado a aplicar, no mínimo, 12% da receita federal na área da saúde. Ou seja, o estado tem 24 horas para depositar R$ 660 milhões a mais no Fundo Estadual de Saúde.




