Durante o feriado de Finados, a Polícia Militar do Distrito Federal esteve nas escolas ocupadas por estudantes para negociar uma saída pacífica. De acordo com a PM, uma escola foi liberada. É a quarta desde o fim de semana. Três unidades de ensino seguem ocupadas e, nesta quinta-feira (3), a polícia tentará novamente um acordo para a saída dos alunos.
A presença dos policiais assustou os estudantes e também os apoiadores, que permaneceram durante todo o dia em frente aos colégios. A professora Ana Turler esteve em uma das escolas para prestar solidariedade aos estudantes.
Sonora: "Nós e os meninos que estão nas ocupações não queremos Estado míimo. Queremos um Estado comprometido com a sociedade. Queremos uma educação não só para quem tem dinheiro, mas educação para todos e para todas."
No último fim de semana, a Justiça autorizou o corte do fornecimento de água, energia e gás na escola, e permitiu o uso de instrumentos sonoros contínuos para impedir o sono dos alunos. Também restringiu o o de familiares aos jovens e proibiu a entrada de alimentos.
Os estudantes protestam contra a Medida Provisória 746, que reforma o ensino médio no país, e também contra a Proposta de Emenda à Constituição que estabelece um teto para os gastos públicos pelos próximos 20 anos.





