Os estudantes que ocupam a reitoria da Universidade de Brasília desde a última quinta-feira (12) pedem mais transparência com relação aos dados de custeio da universidade. Em comunicado publicado, nesse fim de semana, no Facebook, os manifestantes cobram uma reunião entre representantes do Ministério da Educação, universidade e estudantes.
Na nota, eles dizem que não vão aceitar a demissão de terceirizados nem o que classificam como “sucateamento” da universidade para uma “posterior privatização”.
O comunicado questiona a emenda constitucional que instituiu o teto dos gastos afirmando que nem todas as arrecadações da UnB voltam para o órgão.
No sábado (14), a ocupação recebeu a visita da reitora da instituição, Márcia Abrahão Moura, que aceitou o pedido dos estudantes para um documento em que se compromete a não penalizar de forma istrativa “nenhum estudante ou trabalhador” que esteja participando do movimento. Na declaração, a reitora acrescentou que “eventuais danos patrimoniais serão apurados”.
A ocupação da reitoria da UnB ocorre em meio a uma crise financeira que atinge também outras universidades públicas do país.
A instituição tinha anunciado que, por causa da restrição orçamentária, adotaria medidas de redução de recursos, como a demissão de funcionários terceirizados, o cancelamento de contratos de estágio e aumento nos preços no restaurante universitário.
Em nota divulgada após manifestações na semana ada, o MEC desmente a possibilidade de a universidade fechar nos próximos meses por falta de recursos.





