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Educação

Merenda da rede pública de ensino do DF continua sem proteína no prato dos alunos

Ensino Público
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Dayana Vitor
09/10/2019 - 15:24
Brasília

Nos últimos dias, o cardápio das refeições nas escolas públicas é composto basicamente por biscoitos, pães, arroz, feijão, alguns legumes, frutas e macarrão. Há pelo menos uma semana não chegam aos pratos da maioria dos alunos frango, peixe, ovos e carnes suínas e bovinas. Apenas pouquíssimas escolas oferecem carnes industrializadas aos estudantes.

 

A justificativa da Secretaria de Educação para a falha é que o parecer da Procuradoria-Geral do Distrito Federal impediu a renovação dos contratos para aquisição das proteínas da merenda escolar, por entender que o fornecimento não é um serviço contínuo.

 

Desde então, vários contratos foram encerrados. Em junho, os de ovos de galinha; em julho, de frango; agosto, de carne suína e setembro o contrato de filé de peixe.

 

Mas, além do parecer da procurador geral, a Secretaria de Educação deixou de pagar a empresa fornecedora de frango que parou de suprir a rede com a proteína. Agora, a secretaria está quitando o débito, em parcelas, para o retorno do abastecimento.

 

Para as carnes e ovos voltarem aos pratos dos estudantes, o Governo do Distrito Federal ainda está realizando várias licitações, como explica a diretora de alimentação escolar da Secretaria de Educação, Kellen Pedrollo.

 

Um dos processos que está mais adiantado é o da compra de iscas de acém e paleta que podem chegar as escolas em outubro e novembro. Mas enquanto a situação não é regularizada, o SINPRO - Sindicato dos Professores -, recebe denúncias da comunidade escolar que os alunos sofrem muito com a falta de proteínas, como destaca a diretora do sindicato Luciana Custódio.

 

Para compensar a falta de proteína animal, no cardápio das escolas públicas constam vegetais ricos em proteínas como a couve, espinafre e couve-flor.

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