Merenda da rede pública de ensino do DF continua sem proteína no prato dos alunos
Nos últimos dias, o cardápio das refeições nas escolas públicas é composto basicamente por biscoitos, pães, arroz, feijão, alguns legumes, frutas e macarrão. Há pelo menos uma semana não chegam aos pratos da maioria dos alunos frango, peixe, ovos e carnes suínas e bovinas. Apenas pouquíssimas escolas oferecem carnes industrializadas aos estudantes.
A justificativa da Secretaria de Educação para a falha é que o parecer da Procuradoria-Geral do Distrito Federal impediu a renovação dos contratos para aquisição das proteínas da merenda escolar, por entender que o fornecimento não é um serviço contínuo.
Desde então, vários contratos foram encerrados. Em junho, os de ovos de galinha; em julho, de frango; agosto, de carne suína e setembro o contrato de filé de peixe.
Mas, além do parecer da procurador geral, a Secretaria de Educação deixou de pagar a empresa fornecedora de frango que parou de suprir a rede com a proteína. Agora, a secretaria está quitando o débito, em parcelas, para o retorno do abastecimento.
Para as carnes e ovos voltarem aos pratos dos estudantes, o Governo do Distrito Federal ainda está realizando várias licitações, como explica a diretora de alimentação escolar da Secretaria de Educação, Kellen Pedrollo.
Um dos processos que está mais adiantado é o da compra de iscas de acém e paleta que podem chegar as escolas em outubro e novembro. Mas enquanto a situação não é regularizada, o SINPRO - Sindicato dos Professores -, recebe denúncias da comunidade escolar que os alunos sofrem muito com a falta de proteínas, como destaca a diretora do sindicato Luciana Custódio.
Para compensar a falta de proteína animal, no cardápio das escolas públicas constam vegetais ricos em proteínas como a couve, espinafre e couve-flor.





