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Educação

UFF desenvolve aplicativo Hora da Libras para crianças surdas

A ideia de Priscila Starosky é estimular o uso da língua de sinais
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Fabiana Sampaio - Repórter da Rádio Nacional
01/05/2025 - 08:15
Rio de Janeiro
Brasília (DF) 24/04/2024 O Ministério da Educação (MEC) promove evento para comemorar os 22 anos da promulgação da lei (Lei 10.436/2002) que reconheceu a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como meio legal de comunicação e expressão dos surdos. A palestra magna, sobre o tema “Desafios atuais e perspectivas da Libras na sociedade e na educação”, foi apresentada por Francielle Cantarelli e sua filha Fiorella, ambas surdas. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Uma professora da Universidade Federal Fluminense desenvolveu um aplicativo gamificado, chamado Hora da Libras, para ajudar no aprendizado e interação de crianças surdas.

No Brasil, mais de 90% das crianças que não escutam nascem em famílias de ouvintes e muitas delas acabam tendo um o tardio à língua de sinais.

A ideia da professora Priscila Starosky foi usar um aplicativo para que as crianças tivessem um contato mais cedo com a língua de sinais e transformar esse aprendizado em uma experiência mais lúdica, visual e interativa.

Starosky avalia que ainda há muitas falhas na atenção às crianças surdas na área da saúde, por exemplo no diagnóstico de perdas auditivas ainda nas maternidades. A professora destaca a abordagem dos profissionais logo após o diagnóstico que acaba não estimulando o aprendizado da Libras, Língua Brasileira de Sinais.

E mesmo para as famílias que sabem da importância da linguagem de sinais, segundo Priscila Starosky, também há barreiras no o à educação.

A professora destaca que a vantagem do aplicativo é o uso da interação e do lúdico para auxiliar as famílias no processo de aprendizado e desenvolvimento linguístico da criança.

De acordo com a professora, o aplicativo está em processo de validação e de aprimoramento. Priscila Starosky disse que uma segunda versão já está em desenvolvimento.

O programa foi desenvolvido em colaboração com o curso de Sistemas de Informação do CEFET de Nova Friburgo e contou com com a participação do curso de Design da Universidade Federal de Pernambuco.

O projeto recebeu recursos do CNPq, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, e da FAPERJ, Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro.

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