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MP do Pará pede mais de 50 anos de prisão para desmatadores da Amazônia

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Graziele Bezerra
02/10/2014 - 12:21
Brasília

O Ministério Público Federal no Pará pediu à Justiça mais de 50 anos de cadeia para cada integrante de uma quadrilha acusada de crimes ambientais em Novo Progresso, no sudoeste do Estado. Somadas, as penas dos acusados ultraam mil anos.

 

Os 23 integrantes do bando são acusados de pelo menos 17 crimes, entre eles, destruição de floresta, falsidade ideológica, invasão de terras públicas, lavagem de dinheiro e uso de documento falso.

 

O grupo foi desarticulado em 27 de agosto pela operação Castanheira, uma investigação da Polícia Federal em conjunto com o Ibama, Receita Federal e MPF. Mas apenas parte da quadrilha está presa. Alguns acusados conseguiram relaxamento de prisão e outros estão foragidos. Não é possível saber outras informações dos acusados porque o processo corre em segredo de justiça.

 

De acordo com investigação do Ministério Público, o bando agia invadindo terras públicas. E, depois de desmatar e incendiar as áreas para formação de pastos, vendiam como fazendas. A prática chegava a render para a quadrilha cerca de R$ 20 milhões, por área.

 

Os prejuízos ambientais causados pelo bando são de no mínimo R$ 500 milhões.

 

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