A ONU - Organização das Nações Unidas pediu rigor e rapidez na apuração da morte da líder indígena kaiowá Marinavalva Manoel, morta a facadas há uma semana, em Dourados, Mato Grosso do Sul.
Nessa quinta-feira, a ONU Mulheres divulgou nota em que manifesta pesar pela violência com que a líder indígena, de 27 anos, foi morta.
Marinalva recebeu 35 facadas no tórax, pescoço, rosto e na mão esquerda. O corpo dela foi encontrado na manhã do último sábado, dia primeiro, à margem da rodovia BR-163.
Marinalva Manoel era uma das defensoras da demarcação da Terra Indígena Ñu Verá e integrante do Grande Conselho Guarani-Kaiowá Aty Guassu.
No mês ado, ela participou, com outros líderes indígenas, de uma reunião em Brasília com ministros do STF - Supremo Tribunal Federal.
Eles protestavam contra uma decisão do Tribunal que anulou o processo de demarcação da Terra Indígena Guyraroká.
Em setembro, a Segunda Turma do STF invalidou a demarcação da terra alegando que os indígenas não ocupavam o território na época da promulgação da Constituição de 1988. A decisão ainda precisa ar pelo plenário do Supremo.





