O advogado Humberto Adami, que presta assessoria jurídica a carioca Miriam França, presa por suspeita de envolvimento no assassinato da italiana Gaia Molinari, em Jericoacoara, no Ceará, vai entrar, até quarta-feira desta semana, com um pedido de habeas corpus.
Gaia foi encontrada morta no dia 25, no litoral cearense. Mirian, que viajava com a italiana, cumpre prisão preventiva por contradições em depoimentos, de acordo com a polícia.
Adami, que assumiu o caso após pedidos em redes sociais de integrantes do movimento negro, ressalta que não faz acusações aos responsáveis pela investigação, mas diz que o fato dela ser negra pode ter influenciado na prisão.
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Miriam, que faz doutorado na Universidade Federal do Rio, viajou para o Ceará no dia 17 de dezembro e estava com agem de volta marcada para o dia 29 do mesmo mês, dia em que foi presa. A mãe de Miriam, Valdicéia França, viajaria com a filha, mas acabou desistindo.
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A bióloga Raquel Albuquerque, que divide apartamento com Miriam, disse que a notícia chocou os amigos, que organizaram um grupo no Facebook em defesa da pesquisadora.
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A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Ceará, que até o fechamento desta matéria, não se pronunciou sobre o assunto.
