Segundo denúncia do Instituto do Câncer Joel Magalhães, a situação da Unacon, a Unidade de Alta Complexidade em Oncologia, no Amapá, é crítica. Infraestrutura precária e falta de medicamentos integram a lista de problemas.
O presidente do instituto, padre Paulo Matias, relata o sofrimento das pessoas que procuram atendimento no local.
SONORA
Adalberto Melo, de 41 anos, está com câncer no fígado e relata que precisa recorrer a justiça para conseguir o remédio utilizado no tratamento.
SONORA
O diretor da Unacon, Roberto Marcel, confirma os problemas enfrentados. De acordo com Marcel, a unidade depende dos recursos da Secretaria de Saúde do estado.
SONORA
O diretor informou que já foi elaborado um planejamento estratégico para melhorar a qualidade no atendimento aos pacientes. Para tanto, foi solicitada a regularização da entrega dos medicamentos, e a construção de um edifício para a Unacon, que hoje funciona dentro do Hospital de Clínicas Alberto Lima.
Também foi solicitada a implantação do setor de radioterapia. Atualmente, os pacientes que precisam do tratamento tem que se deslocar para outros estados.
A Unacon realiza 1.600 consultas por dia e cerca de 700 cirurgias oncológicas por ano.
A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Saúde do Amapá, mas até o fechamento desta edição não teve retorno
