Os presos das cadeias do Rio Grande do Norte anunciaram o fim dos motins. Eles chegaram a um acordo depois de negociação com representantes do Ministério Público e do Judiciário.
A onda de rebeliões durou uma semana e, segundo a Secretaria de Segurança Pública do estado, causou muita destruição nos presídios. Agora pela manhã, o governo do Rio Grande do Norte vai divulgar o prejuízo e um termo de ajustamento de gestão para reconstruir as penitenciárias.
Dados preliminares do Ministério Público estadual mostram que, apenas nos três primeiros dias de rebeliões, o prejuízo foi superior a um milhão de reais.
Nessa quarta-feira, a Polícia Militar chegou a ocupar três presídios no Rio Grande do Norte. A polícia entrou no pavilhão cinco de Alcaçus, maior detenção do estado, e também na cadeia pública de Nova Cruz e no Centro de Detenção Provisória de Caicó.
Para esta quinta-feira (19), havia planos de que a Força Nacional também entrasse em presídios. Duzentos e quinze militares das tropas federais chegaram na segunda-feira a Natal, capital potiguar. Ontem eles fizeram reconhecimento de território.
A Secretaria de Segurança informou que, mesmo com o anúncio de fim das rebeliões, a Força Nacional deve continuar no estado por tempo indeterminado.
