A Comissão Mista que analisa a Medida Provisória (MP), do futebol vai ser instalada nesta quarta-feira (15). A MP define limites dos gastos e as regras para o refinanciamento das dívidas dos clubes de futebol.
O texto diz que os clubes deverão pagar de 2 a 6% da dívida nos primeiros 36 meses. O restante poderá ser quitado em até 20 anos. Em alguns casos o desconto pode ser de até 70% no valor da multa. O governo estima que as dívidas ultraem os R$ 3,5 bilhões.
A CBF e os dirigentes dos times da Séria A do campeonato brasileiro se manifestaram contrários à MP. O presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Júnior, faz duras críticas a medida que considera intervencionista.
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O ministro do Esporte, George Hilton, argumenta que a medida foi discutida com todos.
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No texto, também há a previsão de punições esportivas para quem descumprir as regras e um percentual mínimo de investimento no futebol feminino e nas categorias de base.
O diretor-executivo do Bom Senso Futebol Clube, Henrico Anbrogini, entidade que representa os jogadores, defende a Medida Provisória, mas diz que ainda precisam discutir alguns pontos.
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A MP da renegociação das dívidas dos clubes recebeu 181 emendas de deputados e senadores que podem modificar o texto original. Depois de ar pela comissão mista, a MP será analisada pelos plenários da Câmara e do Senado. Para não perder a validade, a medida deve ser apreciada até o dia 18 de maio.
