Ciclistas de diversos seis grupos saíram em manifestação na noite desta segunda-feira (6) para pedir paz no trânsito. O jardineiro Diego Guedes, de 28 anos, participou do ato. Morador da Granja do Torto, ele trocou o transporte público e o carro pela bicicleta há mais de dez anos e afirma que não é fácil ser ciclista no DF.
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Outra reivindicação dos grupos é pelo aumento de ciclovias. Atualmente o DF tem 550 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas por diversas regiões istrativas. Mas, mesmo com uma quilometragem que supera outras capitais do mundo, como Paris e Amsterdã, essa quantidade de ciclovias não foi suficiente para evitar a morte de pelo menos 10 ciclistas este ano, de acordo com a ONG Rodas da Paz.
Uma destas mortes foi a de Fabrício Torres, de 35 anos, que na última sexta-feira (3), foi atropelado enquanto pedalava para o trabalho, na L4 Norte, na altura do trecho 2 do Setor de Clubes Esportivos Norte. De acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) o motorista que atropelou Fabrício estava alcoolizado. Ele foi preso e liberado após pagar fiança.
Diego Guedes conta com pesar que tem medo de ser o próximo, mas, que nem isso o afasta do seu meio de transporte favorito.
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Os grupos de ciclistas foram organizados pelas ONG Rodas da Paz, pela associação de moradores da Vila Planalto e pelo grupo Pedala Asa Norte. Eles se concentraram no Colégio Militar e na Vila Planalto e foram até a L4 Norte para prestar homenagens ao ciclista morto. A família de Fabrício acompanhou a manifestação.





