Os suspeitos de agredir uma menina de 11 anos adepta do candomblé ainda não foram identificados pela polícia. Os agressores jogaram uma pedra na cabeça da menina na noite de domingo (14) quando ela caminhava com os familiares em Vila da Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro.
A avó da criança, Kátia Marinho, disse que nesta quarta-feira (17) a neta vai ter o primeiro contato com um psicólogo. Apesar de bem fisicamente, a menina está abalada emocionalmente depois da agressão que sofreu.
O integrante da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, o babalawo Ivanir dos Santos informou que na sexta-feira (19) acontece um ato contra a intolerância religiosa em Vila da Penha, bairro onde a menina foi agredida.
A chefe da Coordenadoria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Prefeitura do Rio de Janeiro, Leniete Couto, disse que essa agressão é um reflexo do racismo e da intolerância religiosa presente na sociedade brasileira.
A Comissão de Combate à Intolerância Religiosa destacou um advogado para acompanhar o caso que foi registrado nesta segunda-feira (15) na Delegacia de Irajá, na Zona Norte. Os suspeitos são acusados de lesão corporal e de praticar discriminação.





